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Como eliminar Procrastinação – Parte 2

Como eliminar Procrastinação – Parte 2

by Dra. Elizabeth Zamerul / terça-feira, 25 setembro 2018 / Published in Artigos

Se você não conseguir fazer o exercício acima e, com isto, direcionar a pendência, vamos examinar um andar abaixo. As vantagens que a pessoa tem com um comportamento costumam ser os motivos reais que atuam segurando qualquer decisão e impedindo-a realmente de agir num sentido diferente. Então, continuando com o mesmo exemplo dado acima, quais seriam as suas vantagens em alimentar a procrastinação?

Vou sugerir algumas possíveis:

a) Evito contato com meu medo de errar na hora de tomar a decisão. Já pensou se eu decidir errado e depois, quando não puder mais reverter, eu descobrir que este emprego atual era até bom? E se eu não conseguir nada melhor? Assim, evito, na realidade, meu medo de me machucar. Se não sei o que quero fazer, não dou o passo.

Se não dou o passo, não me arrisco a cair e, portanto, não me machuco. Machucar-me como? Por exemplo, com as conseqüências de uma decisão errada. Neste caso, sofrendo indefinidamente por esta perda.

Então vamos às providências:

b) Ou, evito meu medo de não encontrar mais um outro emprego. Já pensou? É muito grave. Existem pessoas que são obrigadas a mudar de profissão e ganhar muito menos, porque ficaram desempregadas.

c) Ou, evito meu medo de descobrir que não sou competente pra escolher um bom emprego. E se eu conseguir encontrar outra empresa e notar que troquei seis por meia dúzia? Ou este emprego ser ainda pior do que o atual?

d) Ou, evito meu medo de descobrir que não sou digno do sucesso profissional. e) Evitando contato com meus medos, protejo também minha auto-imagem de rótulos como medroso, incompetente, fracassado, etc.

Com todos estes receios, você não acha perfeitamente compreensível e inteligente continuar adiando e usando o argumento de que não tem certeza de se quer sair ou não da empresa? O problema destas vantagens é que, com o passar do tempo, vão se enfraquecendo e a sua auto-imagem e autoconfiança podem piorar de qualquer modo, porque você acaba enxergando que está na mesma ou pior e que não faz nada para mudar.

Aí, vale lembrar do ditado: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. E o bicho é sua mente, quando não encontra soluções plausíveis e lhe cobra incessantemente uma atitude. Por isto, antes de chegar a este ponto, avance para o próximo passo.

7º Passo – Desmistificar e elaborar estes motivos e vantagens. Seguindo ainda o mesmo exemplo: motivo: não tenho certeza de se quero ou não continuar neste emprego. Sendo otimista, na vida, 100% de certeza é raro. O que se faz normalmente é atingir um ponto em que, mesmo sem 100% de certeza a gente não quer mais continuar numa determinada opção e banca a briga. A gente simplesmente aceita de pagar o preço de certa atitude. Isto também joga por terra a idéia de que só posso agir se tiver certeza. Eu ajo quando eu quiser. E, vale lembrar que o tempo pode ajudar, quando a gente está se esforçando para encontrar um novo caminho, mas o tempo sozinho não resolve nada.

Bem, então vamos exemplificar que antídotos você pode usar para desmistificar estas vantagens:

  1. Evito contato com meu medo de errar. Será que existem decisões certas ou erradas ou simplesmente a opção que a gente resolve experimentar? Se você está num emprego e resolve sair, é válido e pronto. Se você prefere fazer outras tentativas diferentes na mesma empresa, também é válido. Além disto, é possível trabalhar-se para aceitar as próprias ações (aquelas que chamamos de erradas a posteriori) de modo mais tranqüilo, mesmo que elas tragam prejuízos. Afinal, é importante lembrar-se depois, que ao tomar a decisão, não era possível considerar dados do futuro. Quanto à conseqüência do medo de errar, que é o medo de se machucar, lembre-se: quem não dá o passo não cai, é verdade, mas também não caminha rumo ao sonho. Além disto, é preciso ser bem rígido para se fixar num trabalho de tal modo a sofrer por causa dele pelo resto da vida. Na prática, não há machucado que não possa sarar, se a gente souber se cuidar.
  2. Evito meu medo de não encontrar mais um outro emprego. Se você se preparar para isto, qual o problema de ficar algum tempo sem um emprego? Pense bem, não é uma tragédia. Além disto, creio que se você for consciente do seu papel, gostar do que faz e se atualizar e preparar continuamente, pode perfeitamente ter um pouco mais de fé em si mesmo e perceber que só ficará sem um bom trabalho “pra sempre” se estiver bem fechado para as oportunidades, pois o natural é encontrar um outro emprego. Isto é dado estatístico!
  3. Evito meu medo de descobrir que não sou competente para descobrir um bom emprego. Pensando bem, acho melhor descobrir logo, porque assim dá pra você buscar informações, treinar e se tornar competente. Já pensou ficar fugindo disto a vida toda e só se dar conta aos 80 anos?
  4. Evito meu medo de descobrir que não sou digno do sucesso profissional. Existe um condicionamento cultural por aí, assustando muita gente. Ela afirma que alguns têm direito ao sucesso e outros não. Cuidado, isto é uma mentira deslavada!!! Ou todos são dignos do sucesso ou ninguém é, porque ninguém é melhor do que o outro. Se observarmos bem, geralmente tem sucesso quem o persegue. É este o seu caso?
  5. Protejo também minha auto-imagem de rótulos como medroso, incompetente, fracassado, etc. Realmente é importante ter uma boa auto-imagem. Mas, é possível tê-la, às custas de ilusões? Não seria melhor a pessoa ter uma noção clara de onde e como está, do que usar truques para se enganar e ficar pensando que é de um jeito que não confere na prática? O que está debaixo do tapete, um dia vem à tona. Não adianta fugir.

8º Passo – Bem, desmascarados os motivos para procrastinar, resta pouco a inventar, se não agir. Mas, se de qualquer modo, sua resistência a tomar uma atitude ainda continuar, sempre resta a opção de se atirar de uma vez. É como brincar de mergulhar de um local alto. A pessoa pode verificar a água, ter certeza de que está com boa temperatura, que ela não tem pedras e que não há outros perigos à vista. Mesmo assim, ainda poderá sentir ‘um frio’ na barriga, alguma crença irracional que cause medo na hora de pular. Nesta hora, o que ela pode fazer?

Vejo duas possibilidades em que ela continua no comando de si mesma: ou veste a roupa e desiste de pular e não pensa mais no assunto ou respira fundo e dá o salto.

Obs. Se você desejar copiar este artigo para posterior inclusão em qualquer mídia, pede-se que o mantenha na íntegra e adicione os créditos ao final, ou seja, Dra. Elizabeth Zamerul, médica psiquiatra (CRM-SP: 53.851), psicoterapeuta, especialista em Dependência Química e expert em Dependência Emocional.

About Dra. Elizabeth Zamerul

Mestra em Psiquiatria e Psicologia - UNIFESP - CRM - 53851

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